Ruptura do tendão de Aquiles

Ruptura do Tendão de Aquiles


Trata-se do rompimento parcial ou total do tendão, ou seja, o tecido que compõe o tendão “rasga” e ocorre a perda de continuidade. Geralmente, essa ruptura ocorre na região logo acima do calcanhar, durante a prática esportiva, e causa dor e dificuldade para movimentar o pé.

O tendão calcâneo - ou tendão de Aquiles – é o tendão mais forte e longo do corpo humano. Ele faz a conexão entre os músculos posteriores da perna (panturrilha) e o osso do calcanhar. É o principal responsável pela flexão do tornozelo, ou seja, a força que fazemos para ficar na ponta dos pés. Dessa forma, quando ocorre a ruptura desse tendão, há incapacidade até mesmo para realizar as mais simples atividades, como andar.

Tire suas Dúvidas

Preencha o formulário abaixo com suas dúvidas ou ligue para nós!
WhatsApp

Contact Us

Sintomas

Os homens são mais acometidos pelas lesões agudas desse tendão, principalmente na faixa etária entre vinte e quarenta anos. É mais frequente em praticantes de esportes, em especial aqueles nos quais se realizam movimentos de aceleração e desaceleração, como futebol, basquete e tênis. Os sintomas são:
  • Dor súbita e severa na parte de trás do tornozelo;
  • Um estalido alto pode ser ouvido no momento do rompimento;
  • Depressão que pode ser sentida no tendão, acima do calcanhar;
  • Impossibilidade de ficar na ponta do pé, do lado acometido;
  • Inchaço e fraqueza (não conseguir apoiar o pé no chão).
É comum o paciente descrever o momento do rompimento como uma dor ou fisgada aguda, algo parecido como uma “pedrada” na região posterior da perna.

Tratamentos

O tratamento conservador (não cirúrgico) é direcionado para pessoas com um baixo nível geral de atividade física, idosos e pacientes com complicações clínicas. Neste tipo de tratamento, é realizado um protocolo criterioso de reabilitação e exercícios funcionais já a partir das primeiras semanas.

A cirurgia é indicada em pessoas saudáveis e ativas que desejam retomar atividades esportivas. Mesmo aqueles que são menos ativos podem ser candidatos ao tratamento cirúrgico. 

Existem duas possibilidades de procedimento: técnica convencional por via aberta, em que o cirurgião realiza a sutura do tendão por meio de uma incisão na parte de trás do tornozelo; técnica minimamente invasiva, que permite o reparo do tendão por meio de dispositivos, através de um corte de poucos centímetros.

Nas duas modalidades, conservadora e cirúrgica, o tratamento da ruptura aguda do tendão de Aquiles deve ser o mais precoce possível.

Sobre o Dr. Felipe Serzedello

O Dr. Felipe Serzedello, Ortopedista e Cirurgião do Pé e Tornozelo, acredita que aliar excelência técnica e atendimento humanizado é essencial para devolver qualidade de vida e desempenho aos seus pacientes.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Realizou a especialização em Cirurgia do Pé e Tornozelo, e residência médica de Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP). 

Agende uma Consulta


Agende uma Consulta

Faça uma Visita

Alameda Terracota, 215, conj. 414.

Cerâmica, São Caetano do Sul - SP


Agende uma Consulta

Ainda tem dúvidas?

Perguntas Frequentes

  • Como saber se o tendão de aquiles está rompido?

    Na maioria dos casos, o exame físico realizado pelo ortopedista é capaz de fazer o diagnóstico. Observa-se um vazio ou depressão (gap) no tendão, na área de rompimento e a força do músculo da perna deixa de ser transmitida para o pé. Exames complementares de imagem também podem confirmar o diagnóstico.

  • A fisioterapia é indicada para tratar a ruptura do tendão de Aquiles?

    Sim! A fisioterapia tem papel importante tanto no tratamento cirúrgico quanto no tratamento conservador. É fundamental para recuperar as funções perdidas com a ruptura do tendão e preparar a musculatura para retomar as atividades habituais.

  • Quanto tempo demora a recuperação após a ruptura do tendão de Aquiles?

    O tempo médio de tratamento varia entre 6 e 8 meses.  Em alguns casos, se a recuperação for mais demorada ou a fisioterapia não for realizada com a frequência adequada, pode demorar até 12 meses para que a pessoa retome a atividade que causou a lesão.

Share by: