Fratura do Tornozelo

Fratura do Tornozelo


As fraturas do tornozelo são lesões frequentes e geralmente causadas por torção. Nesse mecanismo de trauma, a energia é dissipada pelos três ossos dessa articulação - tíbia, fíbula e tálus - ocasionando a quebra de um ou mais destes ossos. Acidentes automobilísticos, quedas e traumas esportivos são algumas situações que podem levar a uma fratura do tornozelo.

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Sintomas

Os principais sintomas de uma fratura do tornozelo são:
  • Dor intensa;
  • Edema (inchaço);
  • Hematomas e equimoses (arroxeamento da pele);
  • Deformidade visual do tornozelo;
  • Incapacidade de apoiar o peso do corpo. 

A presença de bolhas e a exposição óssea (fratura exposta) também podem estar presentes e necessitam de maiores cuidados.
O exame físico detalhado é importante para avaliar possíveis lesões associadas, como:
  • Lesão de partes moles - pele, músculos, ligamentos, tendões, etc;
  • Presença de luxação - quando ocorre “desencaixe” de um osso em relação a outro;
  • Lesões de vasos sanguíneos ou nervos.

Tratamentos

Exames complementares, como radiografias e tomografia computadorizada, auxiliam na análise de parâmetros determinantes para definição do tipo de tratamento: conservador ou cirúrgico. 

O tratamento não cirúrgico envolve o uso de imobilizações (aparelho gessado, tala, bota ortopédica) e controle medicamentoso da dor, além de um protocolo de reabilitação, com mobilidade articular precoce, carga protegida progressiva e fisioterapia; sempre com acompanhamento do ortopedista especialista. 

Desvios e instabilidades, quando presentes, indicam a necessidade de intervenção cirúrgica.

O objetivo da cirurgia é restaurar a posição original da articulação, mantendo os fragmentos ósseos fixos na sua localização anatômica, até que a cicatrização ocorra. No período pós-operatório, fisioterapia e exercícios de mobilidade articular fazem parte do processo de reabilitação.

As fraturas podem ter complicações bastante graves, como desgaste precoce da articulação (artrose), dor crônica e limitações de movimentação do tornozelo. Portanto, o diagnóstico correto das lesões e o tratamento adequado e precoce são essenciais para um resultado favorável.

Sobre o Dr. Felipe Serzedello

O Dr. Felipe Serzedello, Ortopedista e Cirurgião do Pé e Tornozelo, acredita que aliar excelência técnica e atendimento humanizado é essencial para devolver qualidade de vida e desempenho aos seus pacientes.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Realizou a especialização em Cirurgia do Pé e Tornozelo, e residência médica de Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP). 

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Perguntas Frequentes

  • Quanto tempo em média as fraturas demoram para colar?

    O tempo de consolidação óssea é muito variável, de acordo com o local acometido, idade do paciente e presença de doenças associadas. Ele pode ir de poucas semanas a meses e, se considerarmos todo o processo de renovação óssea, pode chegar até a 2 anos! Um tempo médio a ser considerado é entre 6 e 8 semanas.

  • O que posso fazer para o osso colar mais rápido?

    Infelizmente, não existe um remédio milagroso, mas algumas medidas podem ajudar:

    • Pare de fumar. O cigarro atrapalha muito na cicatrização óssea;
    • Evite anti-inflamatórios. Prefira analgésicos para controlar a dor;
    • Corticóides também atrasam a cicatrização. Se você usa esses medicamentos, avise o seu médico para tentar achar uma alternativa;
    • Doenças crônicas (como o diabetes) devem estar bem controladas para não atrasar a cicatrização do osso.

  • Depois de algum tempo da cirurgia, terei que retirar as placas e parafusos que foram colocados no meu tornozelo?

    Os implantes, como as placas e parafusos, servem para manter os fragmentos da fratura na posição, até que ocorra a consolidação. Depois da cicatrização, a presença desses materiais torna-se inerte. Em algumas situações específicas, a retirada desse material pode ser indicada: infecção, não consolidação da fratura, incômodo ou parafuso de sindesmose.

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